Juliander foi apresentado durante coletiva à imprensa no sábado (18). Foto: Cido Costa

Tapa na cara de foragido da Justiça motivou assassinato de advogado

Albergado discordou sobre valor de defesa cobrado pelo advogado

DOURADOS/MS – O albergado Juliander de Oliveira Alcântara, 24, anos, se desentendeu com o advogado Valmir Leite Júnior sobre o valor que teria cobrado para defendê-lo na justiça. Isso teria motivado o crime.

Juliander foi apresentado durante coletiva à imprensa no sábado (18). Foto: Cido Costa

Juliander foi apresentado durante coletiva à imprensa no sábado (18). Foto: Cido Costa

Família velou o corpo encontrado em carro queimado, por acreditar ser de Valmir, mesmo sem confirmação de DNA. Foto: Facebook/ Reprodução

Família velou o corpo encontrado em carro queimado, por acreditar ser de Valmir, mesmo sem confirmação de DNA. Foto: Facebook/ Reprodução

Em coletiva de imprensa na manhã deste sábado (18), o delegado Matheus Zampieri, chefe do Serviço de Investigações Gerais (SIG), apresentou Juliander e explicou sobre o caso. A OAB de Dourados acompanhou a coletiva.

Em depoimento, o albergado disse que ele e o advogado foram para Ponta Porã na manhã de quarta-feira onde Juliander cumpre pena em regime semiaberto. Eles foram no veículo de Valmir, um Ford Fusion.

Antes de retornar para Dourados os dois pararam em um bar, beberam, e na volta para casa, conforme disse em depoimento o albergado, Valmir apresentou o valor para defender o cliente – custo de honorário. A partir daí iniciou um desentendimento e o advogado teria dado um tapa no rosto do cliente.

A discussão continuou e o advogado pediu desculpas, que teria sido aceita. Juliander pediu então para o advogado passar em sua casa, no Parque das Nações. O albergado aproveitou para se apossar de uma faca. Depois pediu para deixá-lo em uma chácara.

No caminho, o albergado disse que pediu para parar o carro. Ele queria urinar. Valmir Júnior atendeu o pedido e Juliander aproveitou para matar o advogado a facada.

Percebendo a morte, colocou o corpo no porta-malas, foi para casa, trocou a roupa ensanguentada e depois seguiu até um posto de combustível comprar gasolina.

Depois, disse que foi até aos fundos do Jardim Guaicurus, onde numa estrada de pouco movimento incendiou o carro com o corpo dentro.

Pelo que foi apurado, conforme o delegado, não há indícios da participação de um terceiro no caso e que o crime não teria sido premeditado, ocorreu em decorrência da discussão.

O Advogado foi velado na OAB de Dourados e o corpo enterrado na manhã de sábado. Embora não tenha sido feito o DNA para identificar o corpo, informações da arcada dentária levam a crer que o corpo é do advogado….

Dourados News

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