ANDRADINA – A Justiça da Comarca de Andradina condenou no último dia 23 de março, o mecânico Luiz Carlos de Jesus Pereira Mota, o “Luizinho Mecânico”, agora com 35 anos, a uma pena de reclusão em regime fechado de 20 anos, pelo assassinato do jovem jogador de futebol, Brenno Luan Sant’Ana Rocha, o “Breno Nakamura”, então com 19 anos. Depois de proferida a sentença, o condenado foi recambiado para a Penitenciária de Andradina, onde está recolhido desde que foi preso dias após o crime.
Familiares e amigos em frente ao forum de Andradina no dia do julgamento. Foto: Arquivo de familia
Breno era figura conhecida no meio futebolístico andradinense e tinha um futuro promissor. Foto: Arquivo de família
Luizinho foi preso quatro meses depois do crime em Osvaldo Cruz, pelo delegado Tadeu e investigadora Nadir.
O HOMICÍDIO
O assassinato do jovem Breno Nakamura aconteceu na madrugada do dia 12 de abril de 2015, no cruzamento da Av. Guanabara com rua Campo Grande, no bairro Santo Antônio, onde há um semáforo e uma conveniência.
O crime, de acordo com a Polícia Militar, aconteceu quando o jovem estava próximo de uma oficina mecânica localizada a Rua Campo Grande, a menos de 20metros da av. Guanabara, quando, por volta de 1h30, ao urinar pelo local, teria discutido com o mecânico, que participava de um churrasco na oficina onde trabalhava.
Após discutir com a vítima e tentar impedir a ação de urinar de Brenno, o mecânico sacou um revólver e disparou contra a vítima, que teve a cabeça atingida por um tiro no lado direito. Depois dos tiros. o assassino fugiu.
O jovem ainda lutou pela vida, mas morreu após passar nove dias internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) da Santa Casa de Araçatuba, no dia 21 de abril.
Depois de quatro meses foragido, ‘Luizinho mecânico’ foi preso por uma equipe de investigadores DIG – Delegacia de Investigações Gerais de Andradina quando estava em uma casa na cidade de Osvaldo Cruz, do dia 15 de agosto do mesmo ano.
SONHO INTERROMPIDO
O tiro a queima roupa interrompeu os planos do jovem, que sonhava ser jogador profissional. Breno era figura conhecido no meio futebolístico andradinense e participaria de um teste em um time profissional na cidade de Marília no dia seguinte ao homicídio.
