Juliene Gonçalves foi assassinada no dia 28 de maio de 2012, no bairro CPA. Inquérito foi concluído, mas ainda não há punição para o crime.
CUIBÁ/MT – Quase cinco anos depois, o assassinato da vendedora Juliene Anunciação Gonçalves, de 22 anos, ainda segue sem punição. A Polícia Civil concluiu e encaminhou o inquérito para o Ministério Público em dezembro de 2016 e pediu a prisão do suspeito de ter matado a jovem, mas a solicitação ainda está sob análise. O corpo da jovem foi encontrada nu e pendurado pelo pescoço com a calça da vítima, na arquibancada de um campo de futebol no bairro CPA, em Cuiabá.
![Juliene Gonçalves foi assassinada em maio de 2012 (Foto: Arquivo pessoal).](http://www.milnoticias.com.br/wp-content/uploads/2017/05/juliene-620-cópia.jpg)
Juliene Gonçalves foi assassinada em maio de 2012 (Foto: Arquivo pessoal).
O nome do suspeito apontado como o autor do assassinato, cometido na noite de 28 de maio de 2012, não foi apontado. A vendedora foi enforcada com um pedaço de fio elétrico após ter saído de uma casa de pagode. Depois, teve a calça amarrada ao pescoço para simular um suicídio.
O inquérito foi concluído menos de um mês depois do crime e um jovem chegou a ser preso suspeito de ter cometido o assassinato. Entretanto, o rapaz foi solto e, depois, a investigação foi reaberta. Ele foi apontado como o autor do assassinato porque o celular da vítima foi encontrado no carro dele.
Na época, o jovem foi apontado como suspeito porque a polícia localizou o celular da vítima e um pedaço de fio elétrico semelhando ao usado no crime dentro do carro dele. A roupa e o sapato dele também tinham sido lavados, conforme a Polícia Civil divulgou naquele ano.
O novo inquérito ficou sob a responsabilidade da delegada Alana Cardoso. A Policia Civil não divulgou o nome da pessoa apontada como responsável pelo homicídio.
A morte de Juliene virou símbolo da luta contra a violência e assassinato de mulheres. No ano passado, por exemplo, com auxílio da família da vítima, foram realizadas manifestações no chamado #MaioJuliene. Em um dos protestos, foram colocadas cruzes na frente do Monumento Ulisses Guimarães, na Avenida Historiador Rubens de Mendonça, na capital, com os nomes de mulheres vítimas de homicídios em Mato Grosso.