ANDRADINA – Overdose: Essa é a hipótese mais provável, mas somente uma perícia técnico/científica da Polícia Civil deve esclarecer, quando emitir o laudo cadavérico sobre as causas da morte do presidiário Jhonathan Oliveira Moreira, o “Zumbi”, de 29 anos, morador na rua I do jardim Adolfo, em Mirandópolis/SP, que morreu no último dia 10 de maio no pronto socorro de Andradina, para onde foi encaminhado pelo regate do Corpo de Bombeiros. O laudo tem previsão de emissão de até 30 dias após os fatos.
“Zumbi” estava preso na penitenciária de Andradina e foi beneficiado com o indulto do Dia das Mães, saindo no dia 04/05 e com previsão de retorno até 16h do dia 10 último. O benefício também é conhecido como “saidinha’.
Tudo aconteceu próximo de 13h, quando ele estava caminhando a pé pelo cruzamento das ruas Bandeirantes com São Francisco, bairro Piscina e começou a passar mal, tendo comportamento estranho. Desorientado, ele entrou em uma oficina mecânica na rua São Francisco, entre as ruas Bandeirantes e São Paulo, mesmo bairro. Os mecânicos do local disseram à reportagem que ele não falava nada com nada, mas não se portou de maneira agressiva, só empurrando um mostruário (suporte) de baterias para veículos.
Depois disso saiu para o meio da rua e tentou segurar um homem de 36 anos, que tentava conte-lo, porém, seu jeito agressivo fez com que todos se afastassem.
A Polícia Militar foi acionada e quando as viaturas chegaram ele saiu correndo pela rua Bandeirantes, sentido ao bairro Santa Cecília, sendo detido no cruzamento com a rua Espírito Santo. Como ele estava muito agitado e espumando pela boca, foi necessário usar a força física necessária para conte-lo e algema-lo.
Nesse momento ele aparentava quadro de convulsão, já que se debatia muito e espumava pelo canto da boca.
Diante do quadro clínico, o Corpo de Bombeiro foi acionado e o homem já foi acalmando, sendo conduzido ao pronto socorro, onde chegou em parada cardíaca. Diante do quadro grave, foi usado o desfibrilador por duas vezes, fazendo com que ele fosse reanimado, sendo transferido para a UTI – Unidade de Tratamento Intensivo da Santa Casa local, onde acabou não resistindo, entrando em óbito.
Policiais militares receberam informações de que uma bolsa usada por ele foi localizada na cohab Gasparelli, onde havia um salvo conduto e a data de retorno à penitenciária às 16h daquele mesmo dia. A PM também ficou sabendo que ele saiu com certa quantidade de dinheiro de sua casa (aproximadamente R$ 1 mil), e quando aconteceu o episódio, tinha pouco mais de R$ 250,00, dando a entender que ele tenha consumido muita droga.
Outra hipótese a ser investigada pela Polícia Civil e com base no laudo da perícia, é a de que ele, sabendo que tinha que retornar para a penitenciária naquele mesmo dia, tenha ingerido cápsulas de droga, provavelmente cocaína, e uma dessa capsulas tenha estourado em seu estomago.
POLÍCIA MILITAR
Como é de praxe em ocorrência envolvendo policiais militares de serviço, a Polícia Militar instaurou um IPM – Inquérito Policial Militar para investigar o caso.
MIL NOTICIAS/Agência