Nascido em Marília (SP), Artur Cacciolari de 20 anos morava há 3 no país europeu. Ele morreu após pular de uma cachoeira na região de Turim, na quarta-feira (30).
A mãe do jovem acrobata brasileiro que morreu na quarta-feira (30), na Itália, postou uma mensagem de desabafo em seu perfil em uma rede social. Considerado uma promessa no cenário internacional, Artur Cacciolari tinha 20 anos e morava há três na Itália. Ele morreu após pular de uma cachoeira de 15 metros de altura na região de Turim.
Artur nasceu em Marília, no interior de São Paulo, e a família mora atualmente em Ourinhos, cidade vizinha na região Centro-Oeste Paulista. A mãe do jovem, Maria Alice Menezes Cacciolari, postou uma mensagem no dia seguinte agradecendo o filho:
“Artur amava meditar, agradeço por nos ensinar a viver intensamente no amor”, disse a mãe na postagem.
A postagem recebeu algumas mensagens de amigos e familiares. O G1tentou contato com os familiares do jovem, mas não obteve retorno.
Em entrevista à BBC Brasil, o dono da companhia circense que Artur trabalhava há dois anos, Alessandro Pietrolini, os familiares dele estão em viagem para a Europa ainda não decidiram se o sepultamento será na Itália ou no Brasil.
O acidente
Petrolini contou também Artur já havia realizado o salto outras vezes, em diferentes ocasiões, mas que autoridades tinham alertado para o risco causado pelas fortes chuvas que atingiram a região.
Ainda segundo o dono da companhia, Artur estava realizando uma gravação que pretendia enviar como parte de seu currículo à seleção internacional da companhia circense Dragone.
“A solicitação feita pelo casting aos concorrentes era a de um salto em piscina, realizado de uma altura de 5 metros. Ele poderia participar de qualquer seleção internacional sem precisar se arriscar. Mas esta era a sua personalidade, ele não se contentava”, disse Pietrolini em entrevista à BBC Brasil .
Um amigo fazia a gravação e ao perceber que havia algo errado após o salto entrou na água na tentativa de salvá-lo, mas não conseguiu. O acrobata foi levado pela correnteza e seu corpo foi recuperado pelos bombeiros três horas depois. As autoridades acreditam que ele tenha batido a cabeça no fundo do lago natural, que é formado por pedras.
Artur se formou na Escola Nacional de Circo do Rio de Janeiro e recentemente havia conseguido a cidadania italiana por descendência.
G1