NOVA INDEPENDÊNCIA – A campanha que acontece em todo o Estado de São Paulo, tem como principal objetivo conscientizar os munícipes por meio de palestras ministradas em escolas da rede municipal, sobre os perigos em acumular matérias orgânicas nos quintais das residências e os cuidados com os animais de estimação, no intuito de evitar a transmissão da Leishmaniose.
Estiveram presente no evento os agentes ACS (agente comunitário de saúde) agentes de Vetores, Vigilância Sanitária e o Médico Veterinário do município.
A leishmaniose canina, também conhecida por calazar, é uma zoonose, ou seja, atinge os animais e os humanos. É causada por diferentes espécies de protozoários do gênero Leishmania, transmitidos aos homens e animais por meio de um mosquito chamado flebótomo, popularmente conhecido como mosquito-palha, que está frequentemente presente em regiões quentes e úmidas.
A doença é transmitida pela picada de mosquitos-palha infectados. O parasita ataca o sistema imunológico e meses após a infecção inicial, a doença pode evoluir para uma forma visceral mais grave, que é quase sempre fatal se não for tratada.
Alguns sintomas da Leishmaniose nos animais são:
Enfraquecimento do pelo
Ferida no focinho
Apatia
Perda de peso
Aumento do volume abdominal.
No entanto, muitas vezes o animal pode não apresentar nenhum sintoma. Somente um exame específico pode confirmar se o animal está infectado ou não. No homem, os sintomas podem ser escamação da pele em volta da boca e couro cabeludo, com surgimento de pequenos abcessos na superfície do crânio. O diagnóstico pode ser comprovado através de exames de sangue.
Combatendo a leishmaniose
Para evitar a propagação da Leishmaniose, aconselha-se primeiramente evitar a proliferação do mosquito-palha, mantendo o ambiente limpo, livre de entulhos e acúmulo de lixo. Higiene e limpeza são fundamentais para diminuir a incidência do mosquito-palha.