MIRANDÓPOLIS – O suspeito de matar a tiros a namorada Rogéria Manoela Rocha, de 35 anos, em Mirandópolis, na sexta-feira (19), João Batista de Souza, 42 anos, já ficou mais de 10 anos preso por assassinar outra mulher com quem convivia na década de 90, segundo a Polícia Civil.
“Ele já tinha sido preso e cumprido mais de 10 anos de pena por um assassinato semelhante. Na década de 90, ele matou a ex-companheira com pelo menos seis tiros. Portanto, essa é a segunda vez que ele comete o mesmo tipo de crime”, diz o delegado Tiago Barrroca.
De acordo com o delegado, o suspeito João Batista dos Santos, sacou a arma e disparou três vezes contra Rogéria Manoela Rocha depois de uma discussão dentro da casa dele. A vítima foi baleada em uma das mãos e na cabeça.
“Aparentemente a relação deles não era conturbada. A família disse que ele não era agressivo, mas que possuía uma arma de fogo. O que sabemos é houve uma discussão na noite de quinta-feira (18) e pela manhã ele a matou”, afirma o delegado.
Vizinhos escutaram os disparos, foram até o local e encontraram o corpo da vítima. Em seguida, eles e uma irmã da vítima a levaram para o pronto socorro do Hospital Municipal de Mirandópolis. Ela chegou ao local com quadro de morte cerebral.
Ainda de acordo com a polícia, o suspeito chegou a capotar com o veículo em uma estrada rural do município. Em seguida, ele abandonou o veículo e fugiu a pé pelo mato. A polícia fez buscas por ele na região.
“Recebemos uma denúncia anônima e acreditamos que vamos pegá-lo. No homicídio anterior, o suspeito também fugiu pela área rural que é bastante extensa. Pelo tamanho, nosso trabalho acaba ficando mais complicado”, diz o delegado.
O corpo de Rogéria Manoela Rocha foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) de Andradina (SP), onde exames necroscópicos foram realizados e depois liberado para a família realizar o sepultamento. (com informações do G1)