Segundo a polícia, familiares da vítima contaram que homem de 37 anos foi visto carregando corpo da esposa enrolado em um lençol.
SUZANO/SP – Uma mulher de 30 anos foi encontrada morta dentro de uma casa no Jardim Dona Benta, em Suzano, na manhã desta quinta-feira (18). Segundo a polícia, o corpo de Suzana estava enrolado em um lençol.
O principal suspeito é o marido da vítima, Mario Cruz, de 37 anos. Ele foi detido e encaminhado à Delegacia da Mulher, onde a ocorrência foi registrada. Segundo a polícia, ele confessou que matou a mulher dentro da casa deles.
De acordo com a Polícia Militar, familiares relataram que o suspeito foi visto carregando o corpo da vítima enrolado em um lençol. “Ouvi a discussão e fui lá ver o que era. Ele falou: ‘matei a Suzana’. Aí ele pegou e veio correndo atrás de mim com um machado e disse que iria me matar também. Eu peguei e fui embora”, disse uma testemunha que não quis se identificar.
Eles contaram ainda que o homem foi visto no começo da manhã alterado e dizendo que mataria todo mundo. A polícia localizou o suspeito, que tem antecedentes criminais por furto e receptação, por volta das 11h, na Estrada do Marengo, no Jardim Fernandes.
Questionado sobre a esposa, o homem disse que ela morreu, porque tinha batido a cabeça. A vítima deixa uma filha de apenas três meses, fruto do relacionamento com o suspeito. No entanto, segundo a família, a menina foi retirada do casal pelo Conselho Tutelar.
De acordo com a PM, a vítima apresentava várias escoriações pelo corpo. “Provavelmente ele iria ocultar o corpo, que estava enrolado em um cobertor e o rosto enrolado em um pano. Talvez para quando ele sair talvez não percebessem que era um corpo que estava sendo retirado do local”, conta o subtenente da Polícia Militar Rogério Luís de Souza.
A polícia apreendeu no local o machado utilizado no crime. “Ele informou que empurrou ela, ela caiu e acabou morrendo. Porém, deslocando pelo local, o bombeiro teve de tirar o pano do rosto para saber se tinha sinais vitais, e constatou que o rosto estava desfigurado”, conta o subtenente.
A irmã do suspeito contou que ele estava com a vítima há três anos, mas já era agressivo desde a primeira mulher. “Ele judiava dela por judiar, sem motivo. Se ele brigava com alguém na rua, ele chegava em casa e descontava nela. Eu morro ao lado dele, mas eu não largo dele. Ela cansou de falar isso para todo mundo”, conta a irmã do suspeito.