Lucas Gabriel foi atropelado e arrastado por um motorista, de 21 anos, que não possui CNH.
CORUMBÁ/MS – Lucas Gabriel Martins, de 2 anos, que sofreu traumatismo craniano ao ser atropelado e arrastado pelo carro que estava sendo dirigido pelo vizinho da família em Corumbá, passou por duas cirurgias e segue em estado grave na Santa Casa.
De acordo com o último boletim do hospital, divulgado nesta terça-feira (13), Lucas está no Centro de Terapia Intensa Pediátrico em recuperação após passar por procedimentos cirúrgicos plástico e neurológico. O pai do garoto, Douglas da Silva Martins, disse ao G1 que a situação do filho é bastante preocupante.
“O médico me disse que tirou muita lama e terra do crânio dele, fez várias limpezas. A preocupação agora é que a pressão do Lucas está muito baixa, ele vai ficar sedado por bastante tempo e o doutor não descarta fazer outras cirurgias”, disse o pai.
O atropelamento
Lucas Gabriel Martins, sofreu traumatismo craniano ao ser atropelado e arrastado pelo carro que estava sendo dirigido pelo vizinho da família em Corumbá, no Pantanal. De acordo com a polícia, o motorista, não possui habilitação. Ele foi ouvido e liberado, e vai responder em liberdade por lesão corporal culposa.
Nesta segunda-feira (12) o garoto foi transferido para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), da Santa Casa, de Campo Grande. Segundo o hospital, o paciente aguarda a realização de procedimento cirúrgico neurológico e plástico.
O pai da criança disse que Lucas Gabriel é seu único filho e que o menino tinha acabado de completar 2 anos idade; contou ainda que tudo foi muito rápido no dia do acidente, ocorrido no domingo (11).
“Um amigo da família chegou de caminhonete para me devolver uma chave, eu cruzei a rua com o Lucas, ele estava de mãos dados comigo e assim ficou enquanto eu conversava com meu amigo, mas uma hora eu fui ver um vazamento de óleo embaixo da caminhonete, foi a hora que ele soltou de mim, foi muito rápido. Quando eu virei ele já estava sendo arrastado pelo vizinho, ele só parou porque eu gritei”, explicou o pai.
O delegado responsável pelo caso, Sam Aranha Suzumura, disse que a ainda família não representou contra o motorista.