Segundo a polícia, ex-marido arrastou a vítima para fora do coletivo de Marília (SP), mas ela voltou ao ônibus quando foi baleada. Ele se matou na sequência.
MARÍLIA/SP – O motorista do ônibus onde uma mulher foi morta a tiros no início da manhã desta terça-feira (28), no distrito de Padre Nóbrega, em Marília (SP), relatou momentos de desespero e correria no coletivo antes do crime. O ex-marido da vítima é suspeito e se matou após a ação, informou a polícia.
O funcionário, que não quis se identificar, contou à reportagem da TV TEM que o suspeito subiu no veículo em um ponto na Avenida Sampaio Vidal. No entanto, o cartão dele travou e o motorista permitiu que ele entrasse pela porta do meio.
Em seguida, o motorista relatou que saiu com o ônibus e apagou as luzes, como costuma fazer todas as manhãs, e logo ouviu o primeiro disparo.
“Foi em fração de segundos, eu já escutei o primeiro tiro e ele gritou para abrir as portas. Acionei as portas, abri rapidamente e todo mundo desceu correndo, e eu fui para frente do ônibus”, lembra o motorista.
Segundo as testemunhas, Cristiano Rodrigo Raimundo, 40 anos, arrastou Elizabeth Aparecida Raimundo, 35 anos, para fora do ônibus, mas ela conseguiu voltar ao coletivo. Em seguida, o criminoso a colocou sentada na escada e atirou na cabeça dela.
“No que eu fui me proteger na rua de baixo, eu escutei ele dando quatro tiros. No que eu voltei, a moça já estava no chão. Eu sei que ela foi sentido o carro dele, ele puxou ela pelo braço e, na hora que eu me deparei, ele sentou ela na porta dianteira do ônibus e deu os tiros”, conta o motorista.
Após o crime, a polícia informou que o criminoso fugiu de carro e se matou dentro do veículo, na Avenida República, no Bairro Palmital.
Conforme apurado pela polícia, a mulher estava indo trabalhar quando foi morta e o ex-marido não aceitava o fim do relacionamento.