Desde o começo deste ano, empresas holandesas têm recebido correspondência com pequenos artefatos explosivos; polícia acredita que é um único remetente.
Duas cartas-bombas explodiram na Holanda nesta quarta-feira (12) pela manhã: uma em um setor do banco ABN Amro em Amsterdã, e a outra, em um cômodo para correspondência de uma empresa de eletrônicos japonesa, a Ricoh.
A polícia disse que ninguém ficou ferido. Ela investiga se as explosões estão ligadas a uma série de cartas-bombas interceptadas no país desde janeiro.
![Imagem de edifício de escritórios para onde uma carta-bomba foi enviada, em Amsterdam, em 12 de fevereiro de 2020 — Foto: Lorenzo Derksen/Inter Visual Studio/Reuters.](http://www.milnoticias.com.br/wp-content/uploads/2020/02/amsterdam.jpg)
Imagem de edifício de escritórios para onde uma carta-bomba foi enviada, em Amsterdam, em 12 de fevereiro de 2020 — Foto: Lorenzo Derksen/Inter Visual Studio/Reuters.
Um funcionário no banco ouviu um som semelhante a um apito que vinha de um pacote. Ele jogou a carta fora e houve uma pequena explosão, segundo a polícia.
O empregado não ficou ferido, de acordo com o chefe executivo do ABN, Kees Van Dijkhuizen.
A segunda explosão aconteceu na cidade de Kerkrade, no escritório da Ricoh, a empresa de eletrônicos.
Em um comunicado, a companhia afirmou que não há feridos.
A polícia holandesa tem investigado uma série de cartas-bombas desde o dia 3 de janeiro. Aparentemente, elas forma enviadas pela mesma pessoa e todas foram interceptadas antes da explosão.
Um hotel, um posto de gasolina, uma garagem, uma imobiliária e uma empresa de cobrança já foram alvos.