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Justiça de Birigui decreta prisão preventiva de 7 acusados de traficar grandes quantidades de cocaína

Quatro são considerados foragidos, incluindo o dono de um açougue de Birigui, que foi alvo da Operação Guatambu

A Justiça de Birigui (SP) decretou a prisão preventiva de sete investigados que agora passam a ser réus em processo pelo crime de associação ao tráfico de drogas, com pena que pode chegar a 10 anos de prisão.

justica_birigui1A maioria deles foi alvo da Operação Guatambu, deflagrada pela Polícia Civil de Araçatuba em agosto de 2023, após dois dos investigados serem presos em flagrante com 240,5 quilos de cocaína em um canavial em Bento de Abreu. Esses dois homens já foram condenados por tráfico de drogas naquele processo e um deles inclusive ganhou a liberdade.

O inquérito que resultou na denúncia e na decretação das prisões teve início com a prisão em flagrante de um confeiteiro de 39 anos, também por equipe da DIG/Deic (Delegacia de Investigações Gerais) de Araçatuba. Ele foi surpreendido transportando 285 quilos de cocaína, droga foi avaliada em R$ 6 milhões na época.

O flagrante aconteceu em outubro de 2022, na rodovia Marechal Rondon (SP-300). O réu passou a ser acompanhado na praça de pedágio de Rubiácea e foi abordado na Base da Polícia Militar Rodoviária de Araçatuba, com apoio de policiais civis e militares rodoviários.

Cocaína

Durante vistoria no veículo foram encontrados 281 tabletes de cocaína, escondidos debaixo de uma lona que cobria a carroceria do tipo baú. O investigado revelou informalmente que havia buscado o entorpecente em Campo Grande (MS) para entregar em Birigui, mas na delegacia, na presença de um advogado, optou por se manifestar apenas em juízo.

Ele foi condenado por tráfico de drogas nesse processo e havia progredido para o regime aberto por ter cumprido encarcerado o percentual previsto da pena.

A reportagem apurou que a investigação teve sequência e, por terem sido encontrados indícios de que esse réu estaria associado aos demais investigados para o tráfico de drogas, a Polícia Civil representou pela decretação da prisão preventiva dele e dos demais e foi atendida.

Operação

Os mandados de prisão dos sete denunciados por associação ao tráfico de drogas foram expedidos na última segunda-feira (27) e equipe da Deic de Araçatuba saíram às ruas para cumpri-los na terça-feira (28).

Dos sete réus, o único que estava livre e que foi capturado é o confeiteiro que deu início a investigação, por ter sido preso com os 285 quilos de cocaína. Ele foi encontrado na padaria onde trabalhava, no Jardim São Cristóvão, em Birigui, apresentado no plantão policial de Araçatuba e permaneceu à disposição da Justiça.

Dos dois réus que estavam presos, um foi condenados no processo referente aos 240,5 quilos de cocaína apreendidos no canavial em Bento de Abreu. O outro cumpre pena de 6 anos e 8 meses de prisão, por ter sido flagrado transportando mais 456 quilos de cocaína. Nesse caso, o flagrante aconteceu em 8 de agosto de 2023, na rodovia SP-280, em Itu.

Foragidos

Entre os considerados foragidos estão o dono de um açougue em Birigui, que foi preso temporariamente durante a primeira fase da operação Guatambu, e a mulher do réu que está preso, condenado por tráfico, referente ao flagrante ocorrido em Itu. A polícia também não encontrou um homem que teria assumido liderança do suposto criminoso após a prisão do confeiteiro.

E o quarto réu é o segundo condenado por ter sido flagrado com os 240,5 quilos de cocaína no canavial em Bento de Abreu. Por ter bons antecedentes, ele havia progredido para o regime aberto e não foi localizado pelos policiais durante a operação realizada na terça-feira.

Outro inquérito

A reportagem apurou que o inquérito relativo aos mandados cumpridos durante a Operação Guatambu também já foi relatado. Essa operação teve uma segunda fase deflagrada em maio de 2024, quando foram cumpridos mais 15 mandados de busca e apreensão expedidos pela 1ª Vara Criminal de Birigui.

Nesse caso, são investigados os crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

Fonte: hojemais Araçatuba

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