Vítima Maria Aparecida e o foragido Cléder Gonzaga (Foto: Reprodução/TVGlobo).

Polícia segue em busca de homem suspeito de matar a ex em motel na Grande SP

Vítima foi rendida no trabalho e levada à força até motel na Raposo Tavares. Assassino quebrou portão de estabelecimento para conseguir fugir.

COTIA/SP – A Polícia Civil de São Paulo segue em busca de Cléder Gonzaga Ilário, 42 anos, suspeito de matar a ex-namorada, Maria Aparecida da Silva Santos, de 50, dentro de um quarto de motel em Cotia, na Grande São Paulo, na manhã desta segunda-feira (7). Eles se relacionavam havia apenas dois meses.

Vítima Maria Aparecida e o foragido Cléder Gonzaga (Foto: Reprodução/TVGlobo).

Vítima Maria Aparecida e o foragido Cléder Gonzaga (Foto: Reprodução/TVGlobo).

De acordo com a polícia, às 5h30 desta segunda, meia hora antes de chegar ao motel, Cléder foi armado até o restaurante que Maria mantinha em Itapevi, cidade vizinha. Ele rendeu a ex-namorada e a levou a força no carro. Um funcionário do estabelecimento viu tudo.

Maria foi levada pelo ex-namorado até um motel na Rua Taquaral, às margens da Rodovia Raposo Tavares. O quarto utilizado por eles ficou fechado até por volta das 12h, quando, segundo a dona do estabelecimento, apenas Cléder saiu.

Conforme o relato da mulher, que preferiu não se identificar, Cléder queria deixar o motel sozinho. “Ele foi até a recepção e, como é de praxe, a gente liga para ver se está tudo bem com a pessoa. E aí não estávamos conseguindo contato na suíte”, disse.

Segundo a dona, o homem alegou que a companheira não atendia o telefone porque estava no banho. “Pedi pra recepcionista ir até lá e eu fiquei com ele na recepção (…) Senti que ficou desesperado, deu ré no carro, quebrou o portão e foi embora”, relembrou.

Os funcionários do motel chamaram a polícia e, no quarto, o corpo de Maria Aparecida foi encontrado com várias perfurações. O carro utilizado por Cléder foi achado horas depois, abandonado em uma estrada na Reserva do Morro Grande, a mais de 20 km.

As portas do veículo estavam trancadas, mas era possível ver toalhas manchadas de sangue e uma chave do quarto do motel. O crime foi registrado como feminicídio. “Já tinha um registro anterior envolvendo o casal”, explica o delegado Expedito Alves da Silva Junior.

G1

Comments are closed.

error: Solicite a matéria por email!