Adriana, de 19 anos, estava desaparecida há quatro dias. Corpo foi encontrado por um homem às margens do Rio Ribeira de Iguape, no Vale do Ribeira.
VALE DO RIBEIRA/SP – A família da jovem de 19 anos que estava desaparecida há quatro dias, e cujo corpo foi encontrado às margens do Rio Ribeira de Iguape, em Registro, no Vale do Ribeira, interior de São Paulo, acredita que ela tenha sido vítima de um crime, por “maldade”. Adriana Leonardo de Lana morava em Cajati, na mesma região, e, segundo parentes, não tinha inimigos.
Segundo a Polícia Civil, que investiga o caso, o corpo da jovem foi encontrado na terça-feira (26) por um operador de máquinas, próximo à Estrada do Jurumirim, e não apresentava sinais aparentes de violência. O sepultamento ocorreu na manhã de quinta-feira (28), no Cemitério Municipal da cidade.
Em entrevista ao G1, a irmã da jovem, Andreia Lima, contou que Adriana saiu de casa, no último dia 22, dizendo que voltaria logo. “Ela saiu de tarde e minha mãe achou que ela estivesse na minha casa. No sábado [23], ela me ligou e eu disse que a Adriana não estava comigo, e foi quando começamos a procurá-la”, explica.
O corpo da jovem foi encontrado no rio quatro dias após o desaparecimento. “Fomos reconhecer e ficamos arrasados. Não tinha motivo para fazerem isso com ela. Era uma boa menina, trabalhava como babá e morava com os meus pais”.
Segundo a família, a polícia está trabalhando com várias hipóteses. “Eles nos disseram que ela pode ter se jogado no rio, ou alguém fez isso de maldade. Eles nos disseram que vão começar a interrogar testemunhas. Agora, queremos justiça. Quem fez isso tem que ser encontrado, era uma menina muito boa e de família”, contou o cunhado da vítima, Willian Agrimar.
Investigação
De acordo com a Polícia Civil, o local de difícil acesso prejudicou o trabalho de resgate dos agentes, que precisaram solicitar a ajuda do Corpo de Bombeiros para levar o corpo até um atracadouro de barcos.
As características do corpo encontrado, que, segundo a polícia, já estava bastante inchado, batiam com as de Adriana, e a família foi chamada para fazer o reconhecimento. O laudo do Instituto Médico Legal (IML) aponta afogamento como causa da morte. “O corpo da jovem não tinha sinais de violência, mas o caso já foi encaminhado para a Delegacia de Investigações Gerais [DIG] de Registro, que vai assumir a investigação a partir de agora”, explicou o delegado do 2º Distrito Policial de Registro, Daniel Rocha.
A equipe de investigação da DIG disse que aguarda o encaminhamento de todos os documentos referentes ao caso para começar a ouvir testemunhas, o que deve ocorrer em breve.