Daniel Ardoino, de 52 anos, foi assassinado na noite deste domingo na cidade. Caso é investigado pelo Setor de Homicídios de Mogi.
ITAQUAQUECETUBA/SP – O corpo do policial militar aposentado Daniel Ardoino, de 52 anos, foi sepultado na tarde desta segunda-feira (30) em Itaquaquecetuba. Ele foi assassinado por homens armados na noite deste domingo (29). Os criminosos fugiram levando apenas a arma da vítima.
Sargento é morto em Itaquaquecetuba (Foto: Reprodução/TV Diário).
Amigos e parentes se abraçavam diante da comoção que tomou conta do velório do policial. “Está um desespero. Todo mundo chorando. A esposa dele está que só por Deus mesmo”, contou um dos amigos da família.
Daniel era casado e tinha dois filhos. Trabalhou na cidade como policial e estava aposentado há cinco anos.
Câmeras de monitoramento registraram a ação dos criminosos, que atiraram por diversas vezes no policial. Nas imagens é possível ver que dois homens chegam perto do carro do sargento. Eles atiram por diversas vezes e fogem à pé.
Segundo o boletim de ocorrência, um dos criminosos apontou a arma para a cabeça do inquilino do policial, que estava com a filha de um ano. Mas depois ele mudou a direção do revólver para a cabeça do policial.
Outros dois homens chegaram, seguraram a vítima e dispararam. O inquilino abraçou a filha e correu para dentro de casa.
Os criminosos não levaram os R$ 700 do aluguel que o policial tinha acabado de receber, apenas a arma dele.
O crime aconteceu no bairro da Vila Virgínia. Daniel chegou a ser socorrido ao Hospital Santa Marcelina, mas não resistiu aos ferimentos no ombro esquerdo, coxa direita, virilha e abdômen.
Segundo a Polícia, um quarto homem teria participado do crime. Ele levou os três comparsas que aparecem nas imagens das câmeras até o local em um carro, e também fugiu.
“Muita gente ruim. Não era para acontecer isso com ele, não. Menino novo, de família”, afirma a amiga da família.
O caso é investigado pelo Setor de Homicídios de Mogi das Cruzes. Até o momento, ninguém foi preso.
Informações que ajudem na prisão dos suspeitos podem ser repassadas pelo Disque-Denúncia, no telefone 181. Não precisa se identificar.
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