Fiat Pálio estava apreendido havia 30 dias depois de localizado pela PM com baterias furtadas de caminhão. Foto: MANOEL MESSIAS/Agência

Veículo pega fogo no pátio do Instituto de Criminalística de Andradina

ANDRADINA – Um veículo Fiat Pálio, na cor prata, apreendido no pátio do Instituto de Criminalística, localizado ao lado da Delegacia Seccional de Andradina, no bairro Benfica, teve o motor e toda sua frente completamente destruídos por um incêndio ocorrido na tarde de quinta-feira (13). A intervenção do Corpo de Bombeiros evitou que as chamas se alastrassem por todo o veículo, mas o prejuízo foi considerável. A proprietária iria retira-lo naquele dia, quando ocorreu o sinistro.

Segundo informações, o veículo estava apreendido pelo Instituto de Criminalística há aproximadamente 30 dias, depois que foi localizado pela PM  abandonado e carregado com várias baterias de caminhão.  Descobriu-se depois que as baterias eram furtadas. O condutor não foi localizado a época, mas ao que tudo indica, a mulher emprestou-o sem saber que a pessoa iria cometer um delito.

Depois de conseguir junto a um advogado que a Justiça liberasse o veículo, a  proprietária foi na tarde de quinta-feira para resgata-lo. Mas o veículo estava com a bateria “arriada”. Foi providenciado um outro veículo para dar um choque, mas conhecido como “chupeta” e o Pálio funcionou perfeitamente.

O problema é que a proprietária foi orientada a deixar o veículo funcionando por uns 10 minutos para que desse uma carga na bateria. Nesse momento é que aconteceu o incêndio. A mangueira de combustível ressecou devido a longa estadia no pátio de apreensões e, devido ao forte calor, rachou, deixando vazar combustível e em contato com a parte quente do motor, que havia ficado funcionando, as chamas se alastraram por toda a frente do veículo.

Segundo informações da proprietária, que estava pelo local e muito abalada, o Fiat Pálio é ano 2010 e ela estava pagando parceladamente, mesmo depois de apreendido. Ela disse que não sabia que o condutor que pediu emprestado a ela iria cometer um crime. Provavelmente esse foi o mesmo argumento usado pelo advogado para que a Justiça liberasse o veículo.

MIL NOTICIAS/Agência

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