Usuário tinha dívida de R$ 600,00 e para forçar o pagamento, os quatro homens, entre eles um adolescente, cometeu o crime de sequestro, cárcere privado, ameaça, lesão corporal e associação criminosa.
ARAÇATUBA – Quatro homens foram presos, um deles ainda adolescente, ao serem acusados de sequestro, cárcere privado, ameaça, lesão corporal e associação criminosa, depois de manterem em cativeiro um usuário, por dívida de droga no valor de R$ 600,00. Encaminhados ao plantão policial, foram indiciados e recolhidos à cadeias públicas da região, aguardando decisão do juiz sobre seus destinos, já que não está havendo audiência de custódia presencial devido a pandemia do coronavirus.
Foram apreendidos faca e telefones celulares encontrados com os acusados. Foto: DIVULGAÇÃO/PM
A prisão dos criminosos aconteceram depois que equipes do policiamento foram acionadas pelo COPOM – Centro de Operações da Polícia Militar, informando que uma mulher teve seu filho sequestrado por motivo de dívida de drogas e que os indivíduos estavam exigindo o valor de R$ 600,00 ou, em represália, iriam enterrar a vítima viva. A esquipe fez contato com a solicitante, que relatou detalhadamente como tudo teria ocorrido.
Os policiais militares passaram então a realizar o patrulhamento com objetivo de localizar os possíveis criminosos, momento em que depararam com indivíduos em atitudes suspeitas e que estavam de posse de facas e pedaços de madeira.
Foi solicitado apoio das demais equipes em serviços, sendo realizada a abordagem e revista pessoal, culminando na prisão de três pessoas adultas e na apreensão de um adolescente, todos conhecidos nos meios policiais e com diversas passagens criminais.
Com a prisão dos autores, foi localizada e libertada a vítima que estava sequestrada, relatando aos policiais e ao delegado que havia sofrido agressões físicas e psicológicas.
Os criminosos, bem como a vítima e sua mãe foram apresentadas no Plantão Policial, onde o delegado ratificou o flagrante, indiciando-os por sequestro, cárcere privado, ameaça, lesão corporal e associação criminosa.
