Augusto Imaizumi, de 3 anos, e o irmão Otávio Imaizumi, de 4 anos, morreram — Foto: Reprodução/Facebook

Justiça condena pai a 80 anos de prisão por matar os filhos de 3 e 4 anos

Crime foi cometido em 2016, na cidade de São José do Rio Preto (SP). Julgamento chegou a ser adiado por duas vezes, mas foi realizado na sexta-feira (8)

RIO PRETO – O zootecnista acusado de matar os filhos de três e quatro anos de idade em 2016 foi condenado a 80 anos de prisão nesta sexta-feira (8), após ser julgado em São José do Rio Preto (SP). A Justiça entendeu que o crime foi por motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa das vítimas. 

Augusto Imaizumi, de 3 anos, e o irmão Otávio Imaizumi, de 4 anos, morreram — Foto: Reprodução/Facebook

Augusto Imaizumi, de 3 anos, e o irmão Otávio Imaizumi, de 4 anos, morreram — Foto: Reprodução/Facebook

O julgamento de Hugo Imaizumi foi adiado por duas vezes seguidas, após o advogado de defesa do réu alegar problemas médicos. Os pedidos foram atendidos pela juíza Gláucia Véspoli Oliveira, da 5ª Vara Criminal de Rio Preto.

O crime foi registrado na noite de 24 de setembro de 2016 e repercutiu nacionalmente. O zootecnista foi denunciado pelo Ministério Público (MP) por cometer duplo homicídio triplamente qualificado.

Hugo está preso preventivamente na penitenciária Tremembé II, unidade de segurança máxima e reservada somente para casos graves e especiais, mas foi trazido a Rio Preto para sentar ao banco dos réus.

Crise conjugal

De acordo com a denúncia feita pelo promotor José Márcio Rosetto Leite, Hugo e a mulher viviam uma crise conjugal e não dividiam a mesma cama. No dia do crime, a esposa do zootecnista, como costumava fazer na época, foi dormir com os dois filhos em um cômodo.

Hugo então tirou os meninos do cômodo e os levou para um quarto. Em seguida, dopou e matou os filhos com um canivete. Ele confessou à Polícia Civil que cometeu o crime para se vingar da mulher.

Ainda conforme a denúncia, o zootecnista gravou a cena e enviou à sogra. Logo depois, tentou suicídio com o mesmo canivete, mas sobreviveu. O g1 tentou contato com a defesa do zootecnista, mas não conseguiu retorno até a publicação desta reportagem.

G1/TV TEM

 

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